EVENTO DE FILIAÇÃO DE SERGIO MORO AO PODEMOS REÚNE DIVERSAS LIDERANÇAS POLÍTICAS

Escrito por em novembro 11, 2021

O Ex-Ministro Sergio Moro filia-se ao Podemos em um grande evento, que contou com diversas lideranças políticas, empresários e militares em Brasília, no discurso do Senador Álvaro Dias percebemos muita esperança em torno no nome de Moro e no discurso da Presidente Nacional do Partido Renata Abreu, ficou claro a empolgação quase lançando os “Morista” e o desejo de que Moro possa ser o nome que vai unir a terceira via, que na prática tem por objetivo ser a segunda via, uma vez que as pesquisas apontam Lula já garantido no segundo turno, na teoria a disputa de eleitorado será com Bolsonaro, aquele eleitor de classe média, conservador e de direita, mas também pode e deve agregar eleitores de outras classes sociais e setores da sociedade.

Percebi que foi isto que Moro buscou em seu discurso, fez acenos ao mais pobres falando do Auxilio Brasil e do Bolsa
Família, da geração de emprego e renda, da saúde e da educação, mas não esqueceu de falar sobre privatização, reformas necessárias e a situação econômica do país, que ao meu ver neste momento deve ser prioridade de qualquer um que tenha intenção de disputar a eleição presidencial.

Obvio que Moro não deixou de falar sobre o combate a corrupção, dizendo “chega de mensalão, chega de petrolão, chega de rachadinha e chega de orçamento secreto”, dando aquela cutucada em seus prováveis adversários, depois de falar por quase cinquenta minutos, não confirmou sua pré-candidatura a presidência, deixando no ar outras possibilidades e até mesmo apoio a alguém que possa ter melhor desempenho nas pesquisas, desde que tenha as mesmas ideias e projetos para o Brasil.

Na minha opinião Sergio Moro mostrou evolução, tanto no discurso, quanto na postura, fez piada com sua forma de falar para quebrar o gelo e aumentou o tom em palavras chaves, mostrou estar atualizado da situação do país e apresentou ideias do que chamou “um plano para o Brasil”, tentou mostrar à população que será o nome que unirá o país, sendo antagonista a Lula e Bolsonaro, e tentará obrigar de forma subjetiva o voto útil.

No geral seu discurso foi bom, bem escrito e manteve uma lógica, contando um pouco de sua trajetória, o porque decidiu entrar na política, porque pode ser candidato a presidência e suas ideias para o Brasil, mostrou estar aberto ao dialogo e que será receptivo a todos aqueles que quiserem contribuir, desde que estejam alinhados em pensamentos e objetivos.

Por Fabrício Rodrigues


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