O CENÁRIO ELEITORAL PÓS-PRÉVIAS DO PSDB
Escrito por carlos.alberto em novembro 30, 2021
O Governador João Doria, vencedor das prévias e agora oficialmente pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB faz acenos ao seu concorrente Eduardo Leite, que de bate-pronto já responde que não tem interesse em participar da campanha de Doria e diz que sua preocupação agora é exclusivamente o Rio Grande do Sul.
Doria também faz acenos a Senadora Simone Tebet, pré-candidata pelo MDB e ao Presidente do Senado Rodrigo Pacheco pré-candidato pelo PSD, mas a mais nova tentativa de carona de João Doria é se aproximar do pré-candidato do Podemos Sergio Moro, será uma tentativa de reedição do BolsoDoria? Pode seu o novo MoroDoria, ou melhor DoriaMoro, pois a cúpula do PSDB deixa transparecer que Moro é um ótimo vice.
Vários partidos e pré-candidatos tentam se fortalecer para demonstrar capital político e fazer bons acordos e assim declarar apoio em um determinado candidato, o recém criado União Brasil, fusão do DEM e o PSL, pode apoiar Moro, Doria ou simplesmente focar em eleger deputados, assim como PSD, MDB e tantos outros que também podem apoiar qualquer candidato, desde que o acordo seja bom.
Para os próximos meses vejo algumas situações, Lula perdendo um pouco de gordura, mas se mantendo na liderança das pesquisas, Bolsonaro torcendo para Doria continuar com o Discurso de que Moro seria um bom vice, na tentativa de crescer nas pesquisas, pois assim nenhum candidato lhe ameaça e se mantem firme na segunda posição, mesmo com pesquisas recentes mostrando sua queda na aprovação e consequentemente aumento de sua rejeição.
Moro talvez seja a única esperança da tal terceira via, é o que mostra melhor desempenho nas pesquisas, mas corre o risco de ser “contaminado” pela rejeição de João Doria, principalmente em São Paulo, e assim perca apoio, que junto com o Paraná são os estados que dão margem de crescimento ao ex-juiz nas pesquisas, sendo assim, vejo que a melhor opção de você para Moro seja uma figura nova, que não traga rejeição e lhe de credibilidade junto ao eleitor que está saturado de politico de carreira e “salvadores da pátria”.
Por Fabrício Rodrigues
