Arrecadação federal bate recorde em julho; recolhimentos atípicos chegaram a R$ 4 bilhões

Escrito por em agosto 27, 2021

A Receita Federal divulgou os números referentes à arrecadação de julho. No sétimo mês do ano, a arrecadação com impostos, contribuições e demais receitas federais somou 171 bilhões, 270 milhões de reais. É o melhor resultado para o mês de julho da série histórica. Descontada a inflação, a alta é de 35,5% em relação ao registrado em julho de 2020, quando a cifra não chegou a 126 bilhões e meio e meio de reais. Ainda segundo a Receita, no acumulado do ano, entre janeiro e julho, a arrecadação total passa de 1 trilhão e 50 bilhões de reais. Em valores corrigidos pela inflação, totalizou o recorde de 1 trilhão e 76 bilhões, o que representa alta real de 26% na comparação com o mesmo período do ano passado. Para a Receita Federal, a arrecadação tem acelerado nos últimos meses em razão do crescimento da economia.

O órgão também apontou que impactaram nos resultados os recolhimentos atípicos de aproximadamente R$ 4 bilhões por algumas empresas de diversos setores econômicos no mês passado. No ano passado, o governo gastou mais do que arrecadou e o rombo nas contas públicas, o chamado déficit primário, foi de R$ 743 bilhões e 100 milhões de reais, frente a um déficit de pouco mais de R$ 95 bilhões em 2019 – o que mostra que a economia foi bastante impactada pela pandemia em 2020. Este ano, as contas do governo devem ficar de novo no vermelho.  Para 2021, o governo fixou, inicialmente, uma meta de déficit primário de 247 bilhões e 100 milhões, inicialmente, mas o Ministério da Economia alterou a projeção, que agora é de 155 bilhões e 400 milhões. O déficit primário é calculado considerando apenas arrecadação e gastos públicos. O resultado não considera as despesas com juros da dívida e nem correção monetária.


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